Soa no mínimo auspicioso que justamente o filho do grande Walter Avancini, considerado o diretor de novelas mais genial de todos os tempos (Gabriela, Grande Sertão Veredas), esteja hoje comandando a escalada da Record em busca de uma teledramaturgia alternativa e consistente Os esforços são todos. Principal diretor da casa, tirado da Globo em 2005, Alexandre Avancini acumula hoje três produções. À frente de uma equipe de sete diretores, ele supervisiona a produção dos últimos capítulos da segunda temporada de Os Mutantes, ao mesmo tempo em que prepara a terceira, que começa a ser gravada no dia 16. E, no meio disso, cuida dos 16 episódios de A Lei e o Crime, cujo quarto capítulo foi ao ar ontem (26).
Realista, ágil e violento, o seriado surpreende graças à combinação entre o texto sagaz de Marcílio Moraes e a direção certeira Avancini, que dá tratamento cinematográfico às cenas. A dupla é a mesma da novela Vidas Opostas, que chamou a atenção em 2006 ao abordar o tema favela-criminalidade de maneira original.
Avancini cumpre uma jornada diária de 15 horas de trabalho e classifica como uma espécie de aventura a montagem do núcleo que coordena. "Quando cheguei aqui no Rec9, em 2005, não tinha nada. A gente estrearia a novela em um mês e os equipamentos estavam no oceano Atlântico, chegando de navio", conta ele.
Sobre dirigir três produções simultaneamente, também não pestaneja na hora de responder: “O diretor, sabe, é sempre meio fominha, quer dirigir tudo. Foi uma escolha minha. A Lei e o Crime seria apenas um episódio, por isso eu ia fazer. Mas quando decidiram que seria uma série, não tive opção, tive de fazer porque o produto é muito bom. Me engajei. A gente vai fazendo, dá pra se divertir aqui.”
Crédito: Diário de Cuiabá
Matheus Logan
Realista, ágil e violento, o seriado surpreende graças à combinação entre o texto sagaz de Marcílio Moraes e a direção certeira Avancini, que dá tratamento cinematográfico às cenas. A dupla é a mesma da novela Vidas Opostas, que chamou a atenção em 2006 ao abordar o tema favela-criminalidade de maneira original.
Avancini cumpre uma jornada diária de 15 horas de trabalho e classifica como uma espécie de aventura a montagem do núcleo que coordena. "Quando cheguei aqui no Rec9, em 2005, não tinha nada. A gente estrearia a novela em um mês e os equipamentos estavam no oceano Atlântico, chegando de navio", conta ele.
Sobre dirigir três produções simultaneamente, também não pestaneja na hora de responder: “O diretor, sabe, é sempre meio fominha, quer dirigir tudo. Foi uma escolha minha. A Lei e o Crime seria apenas um episódio, por isso eu ia fazer. Mas quando decidiram que seria uma série, não tive opção, tive de fazer porque o produto é muito bom. Me engajei. A gente vai fazendo, dá pra se divertir aqui.”
Crédito: Diário de Cuiabá
Matheus Logan
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