CENA 9. APTO DE SIMONE. INT. NOITE
SIMONE, MARISA, BENÉ, DANILO, BATISTA, CÉLIA E NIL ESTÃO TERMINANDO A SOBREMESA.
SIMONE — Minha nossa! Essa sobremesa tá divina!
NEWTON — Um verdadeiro manjar! Que sabor exclusivo, nunca provei nada igual!
CÉLIA — Quer dizer que vocês gostaram da torta de maça sucrée?
MARISA — Hummm... que chique! Aliás, o jantar todo tava uma delícia! A Celinha arrasou!
DANILO — É mesmo! Tava impecável, chérri! Um luxo!
BENÉ — Tô me sentindo num bistrô em Paris!
BATISTA — Como é que pode, né? A Celinha já era maravilhosa na cozinha e conseguiu voltar ainda melhor!
CÉLIA — Ai, que bom que vocês gostaram!
SIMONE — Você tá de parabéns, meu amor. Agora, vocês todos fiquem à vontade que eu vou tirar a mesa num instante.
MARISA — Eu te ajudo, minha querida.
NEWTON — E aquele licorzinho delicioso, hein, Simone? Vamos servir pro pessoal?
MARISA, NEWTON E SIMONE FICAM TIRANDO A MESA, ENQUANTO CONVERSAM, SEM QUE OUÇAMOS MAIS O QUE ELES DIZEM. DANILO E BENÉ VÃO PARA UM CANTO DA SALA. BATISTA E CÉLIA VÃO PARA OUTRO.
CAM. VAI PARA DANILO E BENÉ. BENÉ ESTÁ FRIO COM DANILO, QUE TENTA PUXAR ASSUNTO.
DANILO — Bené... você ainda tá bravo comigo?
BENÉ — Não tô bravo. Só fiquei magoado. Mas já passou. Você é livre pra fazer o que quiser da sua vida, Dan.
DANILO — Mas eu já sei o que eu quero fazer da minha vida. E você tá nos meus planos, Bené. Não faz isso comigo, por favor. Nada a ver esse negócio de dar um tempo.
BENÉ — Olha, Dan, já me machuquei muito com esse tipo de coisa. Eu tô a fim de um relacionamento sério... mas você ainda é muito jovem, quer curtir, paquerar... Nada contra, mas não é pra mim. Acho melhor dar um tempo mesmo.
CAM. DEIXA DANILO, ARRASADO E VAI PARA BATISTA E CÉLIA. NIL ACABOU DE SERVIR UM LICOR PARA ELES, CADA UM COM UMA TACINHA NA MÃO.
NEWTON — Esse licor é perfeito pra tomar depois de um jantar especial como esse.
BATISTA — Falou tudo. Esse jantar merece.
CÉLIA — Obrigada, Nil.
NIL SE AFASTA E VAI SERVIR OS OUTROS, SEM QUE VEJAMOS.
BATISTA — Ah, que bom tá aqui com você, Celinha! Senti tanto a sua falta.
CÉLIA — Eu também, meu querido. Você nem imagina o quanto! (TOMA UM GOLE DE LICOR) Mas você vê como a vida prega peça na gente, Batista...
BATISTA — Por que você tá dizendo isso?
CÉLIA — Cheguei no Brasil louca de saudades, sozinha... achando que ia te encontrar livre e desimpedido e agora você tá com a Sandra...
BATISTA — Mas por que você queria me encontrar livre e desimpedido?
CÉLIA — É que eu achei que a gente fosse finalmente se entender, sabe?... Não só como amigos...
BATISTA — Sério? Você tava pensando em me dar uma chance?...
CÉLIA — Não era isso que você sempre me pediu? Mas pelo jeito eu cheguei um pouco tarde, não é mesmo? Acho que não era pra ser, Batista. É que eu pensei que você ainda gostasse de mim...
BATISTA — (DEIXA ESCAPAR) Eu ainda gosto! Você me marcou muito, Celinha!
CÉLIA — Mas agora você tá com a Sandra, a mãe do seu filho... Acho que não era pra ser mesmo.
BATISTA — Nem sei o que dizer!
CAM. VAI PARA MARISA, QUE OBSERVA CÉLIA E BATISTA. SIMONE, NIL, MARISA, BENÉ E DANILO ESTÃO ACOMODADOS NA SALA, TODOS TOMANDO LICOR.
MARISA — Não sei, não. Tô achando que a tal de Sandra Gisa vai dançar! Olha lá! O Batistão tá caidinho pela Célia!
SIMONE — É... Tô achando que essa história ainda vai dar rolo.
CORTA PARA
Crédito: Tiago Santiago (blog)
Matheus Logan
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