Miriam Freeland ainda estava no ar como a policial Marta de "Os Mutantes" quando recebeu um telefonema de Hiran Silveira. O diretor de teledramaturgia da Record avisou que seria dela o papel principal da próxima novela da emissora, "Poder Paralelo". "Ele me ligou e disse que sairia em um mês de 'Os Mutantes'", lembra a atriz, que ficou apenas dois meses na trama de Tiago Santiago. "Foi uma experiência louquíssima, mas ao mesmo tempo muito divertida. Era uma novela muito fora de tudo o que já tinha feito em minha vida", conta. Na trama de Lauro César Muniz, que vai substituir "Chamas da Vida", Miriam vai encarnar uma personagem mais normal: a romântica e ética jornalista Lígia.
A história da personagem tem início quando ela vai passar férias em Palermo, na Itália, e conhece Tony, interpretado por Gabriel Braga Nunes, em uma mercearia. Apesar de casado, o brasileiro com origem italiana anda "em crise" com a mulher, vivida por Daniela Galli, e, por conta disso, acaba paquerando Lígia. A dupla passa uma tarde inteira junta, batendo papo, e Tony dá em cima da jornalista, que o corta ao saber que ele é casado. "De repente, o Tony recebe um telefonema e, em seguida, seu carro explode com sua família inteira dentro", adianta Miriam, explicando que, a partir daí, sua personagem passa a ter a vida ligada à de Tony.
O problema é que, de volta ao Brasil, Lígia é sabatinada pelo chefe de redação do jornal em que trabalha, vivido por Carlos Bonow, sobre o estranho episódio. Afinal, ele quer saber tudo sobre o que aconteceu em Palermo e, principalmente, quem é Tony. "Tudo porque, a princípio, eles desconfiam que o Tony seja da Máfia", justifica. Com isso, a jornalista se vê em uma situação embaraçosa, porque está apaixonada pelo suposto mafioso e agora tem de investigá-lo. "Ela fica muito dividida porque se apaixonou à primeira vista pelo Tony e acha que ele está envolvido com narcotráfico", conta a atriz, que durante 15 dias gravou na Itália acompanhada por Gabriel Braga Nunes, Tuca Andrada e Daniela Galli, entre outros.
A preparação de Miriam para viver a jornalista começou assim que recebeu o perfil da personagem. Tanto que, bem antes de viajar para a Itália, ela pediu orientações a Lauro César Muniz, autor do folhetim. Muito acessível, ele sugeriu que se inspirasse no perfil da jornalista Ana Paula Padrão, que apresenta o jornalístico "SBT Realidade". "Como o Lauro foi muito certeiro na indicação da Ana Paula, passei a observá-la e a pegar várias características dela", conta ela, admitindo que também se inspirou no primo Alexandre Freeland, outro jornalista, para criar a sua repórter.
Depois de observar com olhos mais atentos os profissionais do Jornalismo, Miriam partiu para a segunda parte da composição da personagem:
estudar sobre a Máfia italiana. "Quando, na minha vida, pensei que fosse ler sobre esse assunto? É isso que me encanta na profissão", derrama-se. A atriz se debruçou sobre a obra de Roberto Saviano, "Gomorra", que mergulha no universo da Máfia napolitana, responsável por movimentar milhões de dólares por ano com o tráfico de drogas e outras atividades. "Quero tentar desglamourizar a Máfia que tem como referência 'O Poderoso Chefão'. E mostrar o que é real, o que é sujo, o que não é bonito", planeja.
Completamente envolvida com as gravações da trama - que ainda não tem data de estreia definida -, Miriam não parou para pensar sobre as cobranças comuns de quando se interpreta a protagonista da história. "Acho que esse peso tem mais a ver com a expectativa das pessoas do que com a minha. Sempre dou tratamento igual a todos os meus personagens, sejam eles protagonistas ou não", garante ela, que, apesar de já estar gravando a todo o vapor a novela, ainda arranja tempo para se dedicar aos ensaios do espetáculo "Espia Uma Mulher Que Se Mata", do argentino Daniel Veronese.
(Por Carla Neves)
Crédito: Uol
Matheus Logan
A história da personagem tem início quando ela vai passar férias em Palermo, na Itália, e conhece Tony, interpretado por Gabriel Braga Nunes, em uma mercearia. Apesar de casado, o brasileiro com origem italiana anda "em crise" com a mulher, vivida por Daniela Galli, e, por conta disso, acaba paquerando Lígia. A dupla passa uma tarde inteira junta, batendo papo, e Tony dá em cima da jornalista, que o corta ao saber que ele é casado. "De repente, o Tony recebe um telefonema e, em seguida, seu carro explode com sua família inteira dentro", adianta Miriam, explicando que, a partir daí, sua personagem passa a ter a vida ligada à de Tony.
O problema é que, de volta ao Brasil, Lígia é sabatinada pelo chefe de redação do jornal em que trabalha, vivido por Carlos Bonow, sobre o estranho episódio. Afinal, ele quer saber tudo sobre o que aconteceu em Palermo e, principalmente, quem é Tony. "Tudo porque, a princípio, eles desconfiam que o Tony seja da Máfia", justifica. Com isso, a jornalista se vê em uma situação embaraçosa, porque está apaixonada pelo suposto mafioso e agora tem de investigá-lo. "Ela fica muito dividida porque se apaixonou à primeira vista pelo Tony e acha que ele está envolvido com narcotráfico", conta a atriz, que durante 15 dias gravou na Itália acompanhada por Gabriel Braga Nunes, Tuca Andrada e Daniela Galli, entre outros.
A preparação de Miriam para viver a jornalista começou assim que recebeu o perfil da personagem. Tanto que, bem antes de viajar para a Itália, ela pediu orientações a Lauro César Muniz, autor do folhetim. Muito acessível, ele sugeriu que se inspirasse no perfil da jornalista Ana Paula Padrão, que apresenta o jornalístico "SBT Realidade". "Como o Lauro foi muito certeiro na indicação da Ana Paula, passei a observá-la e a pegar várias características dela", conta ela, admitindo que também se inspirou no primo Alexandre Freeland, outro jornalista, para criar a sua repórter.
Depois de observar com olhos mais atentos os profissionais do Jornalismo, Miriam partiu para a segunda parte da composição da personagem:
estudar sobre a Máfia italiana. "Quando, na minha vida, pensei que fosse ler sobre esse assunto? É isso que me encanta na profissão", derrama-se. A atriz se debruçou sobre a obra de Roberto Saviano, "Gomorra", que mergulha no universo da Máfia napolitana, responsável por movimentar milhões de dólares por ano com o tráfico de drogas e outras atividades. "Quero tentar desglamourizar a Máfia que tem como referência 'O Poderoso Chefão'. E mostrar o que é real, o que é sujo, o que não é bonito", planeja.
Completamente envolvida com as gravações da trama - que ainda não tem data de estreia definida -, Miriam não parou para pensar sobre as cobranças comuns de quando se interpreta a protagonista da história. "Acho que esse peso tem mais a ver com a expectativa das pessoas do que com a minha. Sempre dou tratamento igual a todos os meus personagens, sejam eles protagonistas ou não", garante ela, que, apesar de já estar gravando a todo o vapor a novela, ainda arranja tempo para se dedicar aos ensaios do espetáculo "Espia Uma Mulher Que Se Mata", do argentino Daniel Veronese.
(Por Carla Neves)
Crédito: Uol
Matheus Logan
Nenhum comentário:
Postar um comentário