sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Vampiros seduzem fãs na literatura, cinema e TV


Conde Drácula não mora mais em seu taciturno castelo na Transilvânia há tempos. Seu exército de servos e guardiões imortais cresceu e povoou as ruas, mesmo à luz do dia (que seres das trevas, que nada!). Repare nas megastores. Algumas, como a Livraria Cultura do Shopping Iguatemi Campinas prepararam até seção exclusiva para a temática vampiresca, com direito a tentadoras maçãs adornando os títulos.

Mas o clã dos dentuços imortais não respira apenas nas entrelinhas da literatura, a exemplo da saga Twilight — atual fenômeno da escritora Stephenie Meyer cujo Crepúsculo foi adaptado para o cinema. Os vampiros estão onipresentes e não lembram em nada o repugnante Nosferatu do cinema mudo. Estão na TV, em novelas como Mutantes, da Rede Record e em inúmeras séries, como a inusitada True Blood (Sangue Novo) — que acaba de estrear no canal pago HBO e mostra vampiros sociáveis e dependentes não mais de tenros pescoços alheios, mas de sangue sintético vendido em lojas de conveniência.

“Acho que é impossível não se render aos vampiros. Eles sempre estiveram no imaginário das pessoas e são sedutores. Se hoje querem assistir e ler Crepúsculo, antes procuravam por Entrevista com o Vampiro e outros clássicos de Anne Rice”, pontua Humberto de Alencar, gestor de acervo da Livraria Cultura de Campinas. E traduz tanto interesse em números. “Em menos de uma semana vendemos 70% do estoque que havíamos comprado de Eclipse. O assunto está na moda, mas sempre existiu mercado para os vampiros”, avalia.



Crédito: Cosmo Online
Matheus Logan

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