segunda-feira, 7 de julho de 2008

Roteiro de cenas de hoje

CENA DE ARQUIVO. ILHA. EXT. DIA

CENA 20. LABORATÓRIO. INt. DIA

CONT. DA CENA ANTERIOR. SAMIRA E JULI NAS MESMAS POSIÇÕES.

SAMIRA — Juli, eu sei que você não gosta de tocar no assunto... mas é que minha curiosidade tá me matando... eu só queria saber o que aconteceu de fato com a doutora Júlia, você pode pelo menos contar isso?

JULI — Posso sim... (SUSPIRA) A doutora Júlia morreu!

SAMIRA — É mentira! Eu quero saber a verdade!

JULI — (SE IRRITA) Escuta aqui, Samira! Eu não admito que você me chame de mentirosa!

SAMIRA — Então, fala o que realmente aconteceu com a doutora Júlia, hein?

JULI — Já falei! Ela morreu! (CÍNICA) Ou como o povo diz, a Júlia foi dessa pra melhor, desencarnou, expirou! Foi pro andar de cima, ou pro de baixo, sei lá, o fato é que ela se foi, não está mais entre nós.

SAMIRA — E como que ela morreu? Foi assassinada? Ficou doente? Sofreu um acidente?

JULI — Mas como você é insistente, Samira! Desista! Eu não digo mais nada!

SAMIRA — Se vou ser seu braço direito na execução dos seus planos... eu quero saber de tudo... eu tenho esse direito... Se você não quer falar... é porque confirma a minha desconfiança: você e a doutora Júlia são a mesma pessoa.

JULI — Chega, Samira! É hora de se calar, de me obedecer!

SAMIRA — Eu não vou te obedecer.../

SAMIRA COMEÇA A SENTIR DORES DE CABEÇA.

SAMIRA — (COLOCA AS MÃOS NA CABEÇA) Ai, ai, ai, minha cabeça está doendo, parece que vai explodir!

JULI — Eu te avisei... toda vez que se rebelar... vai sofrer muito.

SAMIRA — (AFLITA) O que eu faço pra passar essa dor maldita?

JULI — Basta concordar comigo e não me desobedecer!

SAMIRA — (ESTALA OS OLHOS) Eu preciso acreditar... eu preciso acreditar... (FECHA OS OLHOS) Eu concordo com você, Juli.

JULI — Então tire essa idéia da cabeça que eu sou a Júlia.

SAMIRA — (AINDA COM OS OLHOS FECHADOS) Tudo bem... você não é a doutora Júlia. Não é! Eu acredito em você! (TEMPINHO, ABRE OS OLHOS, SORRI) A dor passou.

JULI — Viu só? Não é melhor assim?

SONORIZAÇÃO. ALARME DISPARA.

JULI — É o alarme de alerta máximo!

SAMIRA — O que esse aviso quer dizer agora?

JULI — (COMEMORA) Que em poucos minutos, a Liga do Bem vai ser exterminada. Eles vão morrer! Um a um. Isto quer dizer que os homens-formiga estão atacando!

SAMIRA — E os bebês? O que vamos fazer com eles?

INSERIR TAKES DE LÚCIO E JUNO, NOS BERÇOS, O QUE QUER QUE ESTEJAM FAZENDO.

JULI — Os bebês agora são meus!

SAMIRA — E o que você quer fazer com eles?

JULI — Estou planejando fazer algumas experiências!

CAM. DETALHA JULI E SAMIRA, MALÉFICAS, OLHANDO PARA OS BERÇOS.

INSERIR MAIS TAKES DE LÚCIO E JUNO

NA REAÇÃO EXCITADA DE JULI,

CORTA PARA


CENA 21. TUBULAÇÃO. ESGOTOS. OUTRO LOCAL. INT. dia

CLEO E TONI FUGINDO PELA TUBULAÇÃO.

TONI — Não pára, Cleo! Continua correndo!

CLEO BATE NO SEU CORPO ENQUANTO CORRE.

CLEO — Toni, as formigas estão me atacando!

OS DOIS PARAM DE CORRER. ESTÃO BEM OFEGANTES.

CLEO CONTINUA A TIRAR FORMIGAS DAS SUAS PERNAS.

CLEO — Ai, que coisa nojenta!

TONI — Eu vou te ajudar!

TONI FICA AJUDANDO CLEO A SE LIVRAR DAS FORMIGAS.

CLEO — Eu odeio insetos!

TONI — Cleo, acho que elas tão me atacando também!

TONI TAMBÉM COMEÇA A PASSAR A MÃO NO SEU CORPO. ENQUANTO FALAM, SE LIVRAM DAS FORMIGAS.

TONI — Sai pra lá, formiga transgênica... Vê se me esquece, bicho feio... Vai morder quem te criou...

CLEO — Estou apavorada, Toni. Estamos presos nesta tubulação com mutantes-insetos de vários tipos.

TONI — Nós temos que encontrar uma saída!



Fontes: Tiago Santiago
Matheus Logan

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