sábado, 16 de agosto de 2008

Scripts da cenas de hoje

CENA DE ARQUIVO. LITORAL DE SÃO PAULO. EXT. NOITE

CENA 8. RUA DESERTA. CARRO. EXT. NOITE

CONT. IMEDIATA DA CENA 4. NATI JÁ TRANSFORMADA EM VAMPIRA OLHA COM DESEJO PARA VALENTE E SEU PESCOÇO.

NATI — Você não imagina o quanto é difícil ficar perto de você e não poder te experimentar, Valente...

VALENTE — Eu sei exatamente o quanto é difícil.

NATI — O seu cheiro me atrai, Valente... Sua pele...

VALENTE — Você inteira me atrai...

NATI — Você me deixa cheia de desejo... A minha vontade... se você soubesse... se pudesse sentir o que eu sinto...

VALENTE — Sua vontade não é maior que a minha...

NATI — Sua vontade é humana... a minha não...

NATI SAI DO CARRO, APAVORADA. VALENTE VAI ATRÁS DELA.

VALENTE — Nati! Espera! Volta!

NATI — Fica um pouco longe... só o tempo de eu me controlar, por favor...

INSERIR EFEITO: OLHOS DE NATI FICAM COR DE ROSA, E NÃO VERMELHOS.

NATI MOSTRA OS DENTES PARA VALENTE.

NA REAÇÃO DE VALENTE,

CORTA PARA


2º INTERVALO COMERCIAL


CENA 9. RUA DESERTA. CARRO. EXT. NOITE

CONT. IMEDIATA DA CENA ANTERIOR. NATI RECUA, VIRA O ROSTO.

NATI — Não posso olhar pra você. A tentação da sua pele... me leva quase ao limite...

VALENTE — Queria que você recuperasse completamente a humanidade... e conseguisse se livrar desta mutação...

NATI — Seu corpo... seu jeito... Nunca pensei que pudesse sentir isso com tanta força... como tô sentindo agora...

VALENTE — Queria poder chegar bem perto e te abraçar e te beijar muito... sempre... sem ter que parar... sem que você tenha que se controlar...

NATI — Valente, nunca senti antes tão forte... Não! Eu não posso ficar perto! Me perdoa, Valente! Você viu o que aconteceu? Eu senti uma vontade... quase incontrolável!

VALENTE — Calma, Nati! Tá tudo bem. Você resistiu!

NATI — Mas eu podia ter perdido o controle! Podia ter feito alguma coisa... Não quero nem pensar! Que horror!

VALENTE — Só que você não fez nada disso. Cê manteve a sua palavra.

NATI — É melhor ficar longe de mim, entendeu? Pro seu próprio bem.

VALENTE — Acho que isso já se tornou impossível...

NATI — Não, não... Você pode... Você deve... Você tem que se afastar de mim. Você não tem medo?

VALENTE — Não! O meu medo é justamente não ter você por perto!

NATI SE ACALMA. VALENTE FAZ UM CARINHO NELA, APAIXONADO.

VALENTE — Sei que você não vai me machucar. Confio em você!

NATI — Obrigada... É isso mesmo! Vou conseguir me segurar... Por maior que seja o meu desejo, eu não quero nunca... nunca mesmo... te atacar, eu não quero te fazer nenhum mal... juro!

VALENTE — Não precisa jurar. Acredito em você. Tudo que a gente precisa agora é arrumar um pouco de alimento... Vou tentar falar de novo com a doutora Gabriela... Ela tem como conseguir...

VALENTE DISCA NOVAMENTE O CELULAR.



Crédito: Tiago Santiago
Matheus Logan

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