Moradora de Porto Alegre há seis anos, após o casamento com o músico Duca Leindecker (38), pai de seu filho, Guilherme (5), a atriz baiana Ingra Liberato (42) garante que não troca a cidade por nada. Recentemente, ela passou uma temporada de dois meses no Rio, para participar de Os Mutantes - Caminhos do Coração, da Record, como a Rainha Sibila. Vivia na ponte aérea: "Gostei muito de voltar à telinha. Antes disso, tinha feito Essas Mulheres, em 2005. Senti prazer em passar um tempo no Rio. Fui a estréias de peças, eventos, festivais. Já morei na cidade e foi ótimo matar as saudades, mas...".
O lado familiar acaba sempre falando mais alto na hora de pensar em uma possível mudança. "Meu filho nasceu aqui no Sul, meu marido é gaúcho, a família toda dele está aqui. Então, já estamos estabelecidos. E o que me encanta muito na região é que tem as quatro estações bem definidas, bem diferente do resto do país", explicou. Mãe orgulhosa, Ingra abre um sorriso ao falar do herdeiro. "O Gui me acompanha em alguns eventos sociais, é educado e comportado. Não me dá nenhum trabalho", garantiu.
Apesar do encantamento com a maternidade, no momento ela não tem planos de ter outro filho. "Não pensamos nisso, por enquanto. Me dedico muito ao Gui. Passo parte das manhãs e as noites com ele, já que à tarde vai para a escola", contou. Vencedora do Kikito de Melhor Atriz, em 2007, no Festival de Cinema de Gramado, pela atuação no filme Valsa para Bruno Stein, Ingra não esconde a paixão pela sétima arte. Sua ligação é tão forte que, aos 7 anos, interpretou uma sereia nas telonas em Ementário, longa do pai, o artista plástico Chico Liberato (70). "Eu aparecia abraçada a um peixe. Era uma cena moderna para a época", recordou.
A mãe, a poetisa Alba Liberato (62), a incentivava a ver trabalhos de cineastas vanguardistas. "Teve uma época em que assistia a filmes todos os dias. Virou vício. Tenho adoração por cinema, é onde podemos viver situações completamente diferentes e inusitadas", disse ela, que não descarta uma incursão no mercado cinematográfico internacional. "Cinema estrangeiro me interessa. O mundo é uma aldeia global e não impõe fronteira", revelou.
Mas a teledramaturgia também ganha elogios da atriz. "Gosto de televisão. É hipnotizante", assegurou ela, que viveu a sensual Madeleine, de Pantanal (1990), atualmente reprisada no SBT, e a Ana Raio, de Ana Raio e Zé Trovão (1991), da extinta TV Manchete. "Essas tramas tinham qualidade de cinema. A luz era fantástica", lembrou.
Há um ano em cartaz em Porto Alegre com a peça Inimigas Íntimas, na qual divide o palco com a atriz Fernanda Carvalho Leite (33), ela celebra ainda o êxito nos palcos. "A peça mudou minha carreira, descobri o humor. Pensamos em excursionar pelo país em 2009", afirmou Ingra, que aguarda ainda para este ano o lançamento dos filmes Casa Verde, um infantil de Paulo Nascimento (43), e o curta Sonho Lúcido, de Maurício Gyboski (35) e Pedro Breitman (35).
A atriz, que deu vida à Rainha Sibila, em Os Mutantes, da Record, visita a Villa de CARAS. A baiana fala de seu amor pelo Sul, onde está morando há seis anos.
Ingra Liberato
Na serra gaúcha, Ingra, ganhadora do Kikito de Melhor Atriz, em 2007, aguarda o lançamento de dois longas este ano. Atriz também atua no teatro.
Crédito: CARAS
Matheus Logan
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