sexta-feira, 21 de novembro de 2008

SCRIPT: Gór e Meta arrancam grana de João Ricardo

CENA DE ARQUIVO. VISTA AÉREA DE SÃO PAULO. EXT. NOITE

CENA DE ARQUIVO. QG DOS VILÕES. EXT. NOITE


CENA 7. QG DOS VILÕES. int. NOITE

CONT. NÃO IMEDIATA DA CENA 14 DO CAP. ANTERIOR. ENTRA METAMORFO E VÊ GÓR DOMINANDO A SITUAÇÃO, COM DRÁCULA, BRAM E JOÃO RICARDO COMPLETAMENTE HIPNOTIZADOS.

METAMORFO — E aí, Gór? Como tão as coisas com a nossa visita?

GÓR — Tudo absolutamente sob controle, Meta. O Senhor João Ricardo acabou de “concordar” em me obedecer totalmente. Ele agirá como um verdadeiro escravo.

JOÃO — (HIPNOTIZADO) Eu sou seu escravo, Gór.

GÓR — E com a vantagem de ser um escravo dono de alguns milhões de reais.

METAMORFO — Lindo, Gór. Você é demais. É por isso que eu te amo tanto. E o que a gente faz com os nossos empregados vampiros?

GÓR — Por enquanto, eles podem ser úteis. Mas, por via das dúvidas, não custa reforçar a minha hipnose...

INSERIR EFEITO: OLHOS DE GÓR.

GÓR — Vocês dois manterão essa casa sempre limpa e nada de trazer visitas, garotas, ou qualquer uma das suas vítimas pra cá.

DRÁCULA e BRAM — Vamos manter a casa limpa e não vamos trazer visitas, garotas nem vítimas.

GÓR — E nem pensem em morder a mim ou o Meta.

DRÁCULA e BRAM — Nunca vamos morder você ou o Meta.

GÓR — Muito bem. Agora, você, João, vai obedecer todos os meus comandos. Vai fazer tudo o que eu mandar.

JOÃO — Vou obedecer a todos os seus comandos. Farei tudo o que você mandar.

GÓR — Muito bem, meu caro. Gosto de manter os rapazes assim. Sempre obedientes. Então, quando eu estalar os dedos, você vai esquecer que foi hipnotizado e fazer o que eu ordenar.

GÓR ESTALA OS DEDOS. INSTANTES. ELA OLHA PODEROSA PARA DRÁCULA E BRAM.

GÓR — Vocês dois, vampiros, saiam daqui. Preciso falar a sós com o João Ricardo.

DRÁCULA E BRAM SAEM DE CENA. GÓR SE DIRIGE A JOÃO.

GÓR — Preciso de dinheiro, João Ricardo. Quero que você vá agora mesmo ao seu banco, saque cem mil reais e traga pra mim. Quero fazer compras pros meus bebês. Brinquedos, roupinhas, comidinhas e muito mais. Você sabe como crianças consomem, não sabe?

JOÃO — Claro. Já estou indo ao banco sacar os cem mil reais pra você.

METAMORFO — Peraí! Cem mil?

GÓR — Você acha pouco, Meta?

METAMORFO — Se ele já vai ter todo esse trabalho de ir ao banco, já podia sacar mais uma grana...

GÓR — É, você tem razão, querido. Talvez a gente não tenha tanto tempo para ficar fazendo vários saques... Samira, Juli e os reptilianos são muito poderosos. Eles vão acabar descobrindo o nosso esconderijo.

METAMORFO — Que, aliás, nem é assim tão original.

GÓR — Por isso mesmo viemos pra cá. Por ser o lugar mais óbvio, é também o menos provável. Mesmo assim, precisamos agir com todo cuidado e muita rapidez... (P/ JOÃO) João Ricardo, quanto é possível você levantar no banco, imediatamente, sem muita burocracia?

JOÃO — No momento, o máximo é cem reais, porque já passou das dez horas da noite.

METAMORFO — Cem reais? Isso é o máximo que você consegue?

JOÃO — Bem, eu tenho três milhões de dólares numa mala, guardada num cofre no hotel onde eu tô hospedado.

GÓR — (SURPRESA) Três milhões de dólares?!

METAMORFO — (IMPRESSIONADO) É... Tá começando a melhorar... Faz assim, ô, Borba Gato, pega essa grana toda aí e traz tudinho aqui pra gente. Bem rapidinho, tá ligado?

GÓR — Vá, João, agora. E não demore.

JOÃO — Já estou indo. Com licença.

JOÃO SAI DE CENA. GÓR E METAMORFO FESTEJAM.

METAMORFO — Górzinha, querida, a gente vai faturar três milhões de dólares, assim, num estalar de dedos! Esse seu poder de persuasão, de convencimento, de super hipnose telepática é simplesmente maravilhoso, fenomenal, extraordinário!

GÓR — É verdade. Pra fugir da Juli e dos reptilianos vamos precisar de todo dinheiro que a gente conseguir juntar, meu querido.

METAMORFO BEIJA GÓR.

CORTA PARA



Crédito: Tiago Santiago
Matheus Logan

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