CENA DE ARQUIVO. QG DOS VILÕES. EXT. NOITE
CENA 7. QG DOS VILÕES. int. NOITE
CONT. NÃO IMEDIATA DA CENA 14 DO CAP. ANTERIOR. ENTRA METAMORFO E VÊ GÓR DOMINANDO A SITUAÇÃO, COM DRÁCULA, BRAM E JOÃO RICARDO COMPLETAMENTE HIPNOTIZADOS.
METAMORFO — E aí, Gór? Como tão as coisas com a nossa visita?
GÓR — Tudo absolutamente sob controle, Meta. O Senhor João Ricardo acabou de “concordar” em me obedecer totalmente. Ele agirá como um verdadeiro escravo.
JOÃO — (HIPNOTIZADO) Eu sou seu escravo, Gór.
GÓR — E com a vantagem de ser um escravo dono de alguns milhões de reais.
METAMORFO — Lindo, Gór. Você é demais. É por isso que eu te amo tanto. E o que a gente faz com os nossos empregados vampiros?
GÓR — Por enquanto, eles podem ser úteis. Mas, por via das dúvidas, não custa reforçar a minha hipnose...
INSERIR EFEITO: OLHOS DE GÓR.
GÓR — Vocês dois manterão essa casa sempre limpa e nada de trazer visitas, garotas, ou qualquer uma das suas vítimas pra cá.
DRÁCULA e BRAM — Vamos manter a casa limpa e não vamos trazer visitas, garotas nem vítimas.
GÓR — E nem pensem em morder a mim ou o Meta.
DRÁCULA e BRAM — Nunca vamos morder você ou o Meta.
GÓR — Muito bem. Agora, você, João, vai obedecer todos os meus comandos. Vai fazer tudo o que eu mandar.
JOÃO — Vou obedecer a todos os seus comandos. Farei tudo o que você mandar.
GÓR — Muito bem, meu caro. Gosto de manter os rapazes assim. Sempre obedientes. Então, quando eu estalar os dedos, você vai esquecer que foi hipnotizado e fazer o que eu ordenar.
GÓR ESTALA OS DEDOS. INSTANTES. ELA OLHA PODEROSA PARA DRÁCULA E BRAM.
GÓR — Vocês dois, vampiros, saiam daqui. Preciso falar a sós com o João Ricardo.
DRÁCULA E BRAM SAEM DE CENA. GÓR SE DIRIGE A JOÃO.
GÓR — Preciso de dinheiro, João Ricardo. Quero que você vá agora mesmo ao seu banco, saque cem mil reais e traga pra mim. Quero fazer compras pros meus bebês. Brinquedos, roupinhas, comidinhas e muito mais. Você sabe como crianças consomem, não sabe?
JOÃO — Claro. Já estou indo ao banco sacar os cem mil reais pra você.
METAMORFO — Peraí! Cem mil?
GÓR — Você acha pouco, Meta?
METAMORFO — Se ele já vai ter todo esse trabalho de ir ao banco, já podia sacar mais uma grana...
GÓR — É, você tem razão, querido. Talvez a gente não tenha tanto tempo para ficar fazendo vários saques... Samira, Juli e os reptilianos são muito poderosos. Eles vão acabar descobrindo o nosso esconderijo.
METAMORFO — Que, aliás, nem é assim tão original.
GÓR — Por isso mesmo viemos pra cá. Por ser o lugar mais óbvio, é também o menos provável. Mesmo assim, precisamos agir com todo cuidado e muita rapidez... (P/ JOÃO) João Ricardo, quanto é possível você levantar no banco, imediatamente, sem muita burocracia?
JOÃO — No momento, o máximo é cem reais, porque já passou das dez horas da noite.
METAMORFO — Cem reais? Isso é o máximo que você consegue?
JOÃO — Bem, eu tenho três milhões de dólares numa mala, guardada num cofre no hotel onde eu tô hospedado.
GÓR — (SURPRESA) Três milhões de dólares?!
METAMORFO — (IMPRESSIONADO) É... Tá começando a melhorar... Faz assim, ô, Borba Gato, pega essa grana toda aí e traz tudinho aqui pra gente. Bem rapidinho, tá ligado?
GÓR — Vá, João, agora. E não demore.
JOÃO — Já estou indo. Com licença.
JOÃO SAI DE CENA. GÓR E METAMORFO FESTEJAM.
METAMORFO — Górzinha, querida, a gente vai faturar três milhões de dólares, assim, num estalar de dedos! Esse seu poder de persuasão, de convencimento, de super hipnose telepática é simplesmente maravilhoso, fenomenal, extraordinário!
GÓR — É verdade. Pra fugir da Juli e dos reptilianos vamos precisar de todo dinheiro que a gente conseguir juntar, meu querido.
METAMORFO BEIJA GÓR.
CORTA PARA
Crédito: Tiago Santiago
Matheus Logan
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