Há dez anos, Jonas Torres deixava a TV. A despedida aconteceu em “Malhação”, interpretando Beto. Terminada a temporada da novelinha, o ator voltou para os Estados Unidos, onde já tinha servido no exército de 1994 a 1997. Lá, abraçou uma outra paixão, a aviação, trabalhando como piloto e mecânico de avião. Há dois anos, no entanto, está de volta ao Brasil. No capítulo desta sexta-feira de “Os mutantes”, ele surge na pele de Eléctron, um cara do mal que dispara raios elétricos para destruir suas vítimas.
— Está sendo muito divertido atuar nessa novela. “Os mutantes” mexe com o lúdico, com coisas que só vemos no cinema — diz o ator, que até ser chamado para integrar o elenco não assistia à trama da Record: — Na TV, vejo mais noticiários. E a novela era na hora do meu trabalho, não dava.
O convite do autor Tiago Santiago surgiu num momento conturbado da vida de Jonas:
— Meu pai (o ator e diretor Fábio Junqueira, que criou Jonas como filho desde que ele tinha 10 meses de idade) faleceu em 20 de novembro. No dia seguinte, me chamaram para a novela. Estava na hora de rever meus objetivos de vida — avalia Jonas, que na época trabalhava como mecânico de avião numa empresa aérea brasileira e morava em Mogi das Cruzes (SP): — Pedi demissão para voltar à dramaturgia. Estava com saudade de atuar e precisava de mais tempo para minha família (ele está casado e é padrasto de um menino de 5 anos).
Eterno Bacana
Sucesso como o menino Bacana, de “Armação ilimitada” (1985), Jonas conta que, mesmo fora da televisão por tanto tempo, as pessoas ainda o apontam nas ruas.
— Inevitavelmente me chamam de Bacana quando me reconhecem; às vezes, de Jonas. Envelheci, mas o rosto não mudou muito — diz o ator, de 34 anos.
Ele afirma que Eléctron não é o primeiro vilão de sua carreira, “mas, com certeza, será o maior”.
— É bom variar, né? Quem sabe deixam de me ver sempre como o cara bacana! — brinca o ator, fazendo trocadilho com seu personagem mais famoso.
Saudade do Brasil
Jonas conta que decidiu deixar os EUA por saudade de seu país: “Sentia muita falta dos meus amigos e da família. Só meu pai biológico é de lá. Quero ficar no Brasil”.
A primeira vez
Jonas lembra com carinho da primeira novela de que participou: “Foi ‘Vereda tropical’ (1984). Eu era José Carlos da Rocha, o Zeca”.
Pacato cidadão
Literalmente elétrico em cena, Jonas conta que, na vida real, está mais para um cara pacato: “Tenho um lado inquieto, sim, mas sou bem tranqüilo”.
Heróis humanos
O ator já se prepara para o assédio do público infantil, fã de “Os mutantes”. “Quando eu era criança, meus super-heróis eram mais humanos: 007, Indiana Jones...”, lembra.
Sem ferrugem
O ator começou a gravar há dez dias: “Mesmo depois de tanto tempo, a mecânica da coisa continuar familiar para mim”.
Crédito: Sessão EXTRA
Matheus Logan
— Está sendo muito divertido atuar nessa novela. “Os mutantes” mexe com o lúdico, com coisas que só vemos no cinema — diz o ator, que até ser chamado para integrar o elenco não assistia à trama da Record: — Na TV, vejo mais noticiários. E a novela era na hora do meu trabalho, não dava.
O convite do autor Tiago Santiago surgiu num momento conturbado da vida de Jonas:
— Meu pai (o ator e diretor Fábio Junqueira, que criou Jonas como filho desde que ele tinha 10 meses de idade) faleceu em 20 de novembro. No dia seguinte, me chamaram para a novela. Estava na hora de rever meus objetivos de vida — avalia Jonas, que na época trabalhava como mecânico de avião numa empresa aérea brasileira e morava em Mogi das Cruzes (SP): — Pedi demissão para voltar à dramaturgia. Estava com saudade de atuar e precisava de mais tempo para minha família (ele está casado e é padrasto de um menino de 5 anos).
Eterno Bacana
Sucesso como o menino Bacana, de “Armação ilimitada” (1985), Jonas conta que, mesmo fora da televisão por tanto tempo, as pessoas ainda o apontam nas ruas.
— Inevitavelmente me chamam de Bacana quando me reconhecem; às vezes, de Jonas. Envelheci, mas o rosto não mudou muito — diz o ator, de 34 anos.
Ele afirma que Eléctron não é o primeiro vilão de sua carreira, “mas, com certeza, será o maior”.
— É bom variar, né? Quem sabe deixam de me ver sempre como o cara bacana! — brinca o ator, fazendo trocadilho com seu personagem mais famoso.
Saudade do Brasil
Jonas conta que decidiu deixar os EUA por saudade de seu país: “Sentia muita falta dos meus amigos e da família. Só meu pai biológico é de lá. Quero ficar no Brasil”.
A primeira vez
Jonas lembra com carinho da primeira novela de que participou: “Foi ‘Vereda tropical’ (1984). Eu era José Carlos da Rocha, o Zeca”.
Pacato cidadão
Literalmente elétrico em cena, Jonas conta que, na vida real, está mais para um cara pacato: “Tenho um lado inquieto, sim, mas sou bem tranqüilo”.
Heróis humanos
O ator já se prepara para o assédio do público infantil, fã de “Os mutantes”. “Quando eu era criança, meus super-heróis eram mais humanos: 007, Indiana Jones...”, lembra.
Sem ferrugem
O ator começou a gravar há dez dias: “Mesmo depois de tanto tempo, a mecânica da coisa continuar familiar para mim”.
Crédito: Sessão EXTRA
Matheus Logan
Nenhum comentário:
Postar um comentário