quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Marcos Pitombo: "Eu gosto de mulher com tempero”



Marcos Pitombo era um estudante CDF do curso de Odontologia, um dia foi parar na China como modelo e, para a nossa sorte, acabou aparcendo na televisão e abandonou de vez a cadeira do dentista.

Em pouco tempo, ele já arrancava suspiros como o requisitado Gigaboy em "Malhação". O cara mandou tão bem em sua estréia na televisão que agora, aos 26 anos, está em cartaz no cinema, no filme "Era uma Vez", e é protagonista da novela "Os Mutantes", grande sucesso da Record.

Na vida real, Pitombo sabe o que quer: trabalhar muito, encontrar a mulher ideal e construir uma família. Na entrevista abaixo, o mais gato conta como começou sua carreira. O convite pintou quando ele estava láááá na China...


O mundo agora está voltado para a China por causa das Olimpíadas e você foi parar lá anos atrás. Como foi essa experiência?
Foi louco. Até porque eu fui em 2004 e era a época do Tsunami. A minha mãe ficou desesperada porque eu estava lá naquela região e aí, de repente, ela viu aqueles plantões na TV com terremotos na Ásia com não sei quantas pessoas mortas e ela já achou que era eu. Eu estava perto, mas na parte que eu tava na China, que era perto de Hong Kong, não foi tão perto. Mas deu medo sim...

E qual é a coisa mais estranha da China?
A língua, a grafia, tudo. Ah! E o banheiro também! Eu estranhei muito porque em alguns lugares é aquele tradicional buraco no chão. Às vezes, eu entrava em restaurantes, pedia para ir ao banheiro e era um buraco no chão (risos). Então você tinha que fazer suas necessidades no buraco do chão. Era muito engraçado. Mas como eu trabalhava muito, era o dia inteiro, eu não pude curtir muito. Mas foi a experiência mais diferente que eu passei na vida.

Voltando da China, você foi parar em Malhação?
Depois de três anos de faculdade de Odontologia, eu já fazia um tempo de teatro e já tinha apresentado algumas peças. Numa dessas peças, fui chamado pra fazer teste pra oficina da Rede Globo. Paralelamente, como modelo, fui parar na China e, quando fiquei sabendo do resultado da oficina da Globo, que eu tinha passado, retornei pro Brasil. Depois de uns 2 meses morando na China, participei de duas turmas da oficina da rede Globo, em 2005, e na seqüência eu fui selecionado através de testes pra fazer Malhação, nas temporadas de 2006 e 2007.


Marcos Pitombo posa com os amigos de "Malhação" durante o evento Live Earth, em 2007, no Rio de Janeiro

De Malhação, você foi parar na Record para fazer "Os Mutantes"...
Isso. A temporada de "Malhação" foi até 2007 e teve uma renovação total do elenco. E acabou pintando a oportunidade de fazer testes lá para "Os Mutantes", na Record. Aí a emissora resolveu apostar na minha escalação. Passei.

E como é trabalhar numa novela tão diferente, cheia de vampiros, mutantes, lobisomens?
Tá sendo divertidísimo. É um trabalho de muita responsabilidade porque é uma grande aposta da emissora. E o Valente é o meu primeiro protagonista, junto com os outros da novela. Mas eu acho muito louvável essa atitude dos diretores e produtores de apostar numa novela de ficção. É muito divertido de fazer ação. Eu me divirto muito.


Como Valente, na novela da Record, Os Mutantes

Se você fosse um mutante, que poder gostaria de ter?
O super-herói que sempre curti foi o Batman, desde pequeno. E o Batman não tem um poder, mas ele é o herói sem medo e agora eu tô fazendo o Valente. Então ele tem um pouco de Batman. Mas hoje em dia, talvez, eu gostaria de ter a invisibilidade. Voar também seria bem interessante. Ah! Teletransportar também! Imagina a gente dar uma piscadinha e já está em Paris, resolver jantar na Tailândia, ia ser um barato! Com o caos aéreo, trânsito. Nossa, definitivamente, o teletransporte (risos)!

Você está no cinema em "Era uma Vez". Como foi participar do filme?
É o meu primeiro longa metragem e é um barato trabalhar com o Breno Silveira. O meu personagem, Dudu, interfere na história. Ele é o ex-namorado da Nina, o playboyzinho. Mas todo o processo do trabalho foi muito legal e eu adorei o resultado na tela. Ficou muito bonito, muito sensível. Dessa vez não é nem o ponto de vista do traficante, como em "Cidade de Deus", não é o ponto de vista da polícia, como foi em "Tropa de Elite". É o ponto de vista das pessoas, do amor.

E no colégio? Você era aquele mais quietinho ou o da bagunça?
Eu era aquele que fazia bagunça, mas prestava atenção na aula (risos). Eu era o espertinho dentro da turma, todos os professores falavam isso. Eu tirava nota boa, então não tinha nem o que falar. Até na faculdade, que eu não gostava, eu tirava notas boas. Agora eu me encontrei dentro das artes. Tem uma gama enorme de possibilidades dentro das artes...

Você está solteiro?
Sim. Acabei de terminar um namoro de um tempinho, em abril.

Como é a mulher ideal pra você?
Uma mulher que seja parceira, que esteja disposta a construir um futuro, que seja descolada, bem humorada, de bem com a vida, desencanada.

E fisicamente? O que você repara primeiro numa mulher?
De cara, numa paquera, é o olhar. Mas não tenho preferência com loira, morena. É mais no charme, na sedução, eu gosto de mulher que tem tempero.

Qual mulher você acha linda?
Quem eu acho bonita, que está cada vez mais linda, é a Claudia Abreu. Desde pequeno eu acho isso. A beleza dela, a pessoa, os valores que ela sempre coloca nas entrevistas, o talento profissional. É o conjunto, uma coisa meio hipnotizante, sabe?! É uma admiração por completo.



Você é daqueles caras que sonha em casar?
Eu sonho sim. Eu tenho formação católica, mas não sei se vou casar na igreja, hoje em dia tem tantas religiões. Hoje em dia eu não penso tanto em casamento, penso mais em construir uma família, em ter filhos. Quero ter uma casa bacana e um grande jardim com um monte de criança brincando.

Como você é no relacionamento?
Sou tranqüilo. Sou um pouco romântico sim, eu gosto de dar e receber carinho, ser surpreendido, dar presentes.

O que você já fez de mais romântico?
Uma vez eu fiz vários bilhetes e deixei espalhado e escondido ao longo da casa. Era pra uma namorada e ela foi descobrindo ao longo do dia.

Você já teve uma decepção amorosa?
Acho que todo mundo já traiu e foi traído, né?! Mas acho que a traição não foi a maior porque a pessoa não era nem muito importante na época, mas acho que as maiores decepções amorosas é quando a gente é adolescente, nos primeiros namoros, é muito intenso.

O que você gosta de fazer no tempo livre?
Eu tenho que treinar bastante por causa das cenas de ação. Eu faço boxe, eu corro no calçadão, faço academia, musculação. Vou ao teatro, ver uns filmes bacanas e to sempre passeando com o meu labrador, o Robinho.

Por causa do jogador?
É (risos).

Você gosta de futebol?
Me amarro! Sou flamenguista!

O que uma mulher tem que fazer pra te conquistar?
Estar de bem com a vida já é meio caminho andado, ser uma pessoa agradável. Ter um papo legal, ter atitude. Já pedi demais né (risos)?




Crédito: Capricho
Entrevista: Fernanda Catania

Matheus Logan

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