segunda-feira, 23 de junho de 2008

Cena de Hoje (23/06)

CENA DE ARQUIVO. VISTA AÉREA. SÃO PAULO. EXT. DIA

CENA DE ARQUIVO. CASA DE TARSO. EXT. DIA

CENA 19. CASA DE TARSO.INT. DIA

CONT. IMEDIATA DA CENA 12 DO CAP. ANTERIOR. JOÃO RICARDO E SANDRA ESTÃO EM ESTADO DE CHOQUE.

TARSO ENGOLE EM SECO. GASPAR ESTÁ ACUADO NUM CANTO, FAZENDO BAIXINHO HU! HU!, MUITO ASSUSTADO:

GASPAR — Hu! Hu!

LUNA VAI PARA O LADO DE GASPAR, PARA ACALMÁ-LO.

LUNA — Pssiu... fica calmo...

SANDRA — Ai! Ele quebrou!

JOÃO RICARDO — (DESESPERADO) Isso aí, era uma relíquia da minha família quatrocentona! Um objeto que foi passado de mão em mão através dos séculos e agora foi destruído por esse seu amigo, que nem consegue falar...

GASPAR — Ni conxegue falá...

LUNA — Ele só repete algumas coisas, mas parece que não entende ainda...

LUNA DÁ AS MÃOS A GASPAR.

LUNA — Fica bem, fica calmo...

GASPAR ACOMPANHA LUNA.

GASPAR — (OFF, SOBRE IMAGENS) Sabia que tinha feito alguma coisa que não devia, porque o homem mais velho ficou com uma cara muito pouco amistosa, olhando feio para mim...

JOÃO RICARDO AJUNTA OS CACOS DA ESTATUETA.

JOÃO RICARDO — (COM VONTADE DE CHORAR, SEM ACREDITAR) Foi no interior oco desta estatueta quebrada que o meu ancestral bandeirante Bartolomeu Fialho Borba Gato de Sardinha Andrade trouxe diamantes de Minas Gerais, começando a fortuna da nossa família, em 1608. Este tesouro foi passado de pai pra filho, por quatrocentos anos, dez gerações até que foi destruído, por este rapaz seu amigo dos pés imundos de areia, que não consegue nem falar...

GASPAR — (OFF, SOBRE IMAGENS) Ele falava sem parar, coisas que eu ainda não compreendia... Naquele momento, eu só conseguia pensar no que eu tava sentindo... as mãos suaves da Luna, nas minhas mãos... as deliciosas mãos de Luna...

CAM. DETALHA MÃO DE LUNA NA MÃO DE GASPAR.

JOÃO RICARDO — Esse rapaz tá drogado? Tarso, faça o favor de me dizer quem é esta pessoa que não consegue nem falar e destruiu nossa relíquia de quatrocentos anos!

SANDRA — E então, Tarso, você vai explicar direitinho ou não, quem é seu novo amigo, hein?

JOÃO RICARDO — Pra começar, qual é o nome dele?

TARSO — Não sei o nome dele, pai...

SANDRA — Como não sabe o nome dele?

JOÃO RICARDO — E que história mais absurda é essa? Como você me traz o rapaz aqui em casa e nem sabe o nome dele?!

CORTA PARA

3º INTERVALO COMERCIAL


*continua em um próximo post



Fontes: Tiago Santiago
Matheus Logan

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