sábado, 21 de junho de 2008

Cena de Hoje (21/06)

CENA DE ARQUIVO. LITORAL DE SÃO PAULO. EXT. DIA

CENA 19. CLÍNICA.INT.DIA

GABRIELA VEM CAMINHANDO PELO CORREDOR ATÉ CHEGAR NA RECEPÇÃO DA CLÍNICA E FALA COM A RECEPCIONISTA.

GABRIELA — Por favor eu estou esperando a chegada da policial que vai entrevistar meus dois pacientes que estão desmemoriados. Por favor, assim que ela chegar, me avisa.

RECEPCIONISTA — Pois não, doutora Gabriela. Só uma coisa: aquele senhor pede para ser atendido. Eu já expliquei que aqui na Clínica só atendemos com hora marcada. Mas ele disse que preferia esperar um médico.

AGORA VEMOS QUE O HOMEM QUE ESTÁ ESPERANDO É O TAVEIRA. MEIO DISFARÇADO ELE USA UM CASACO COM UM BONÉ.

GABRIELA — Pois, não, senhor. Eu sou a doutora Gabriela.

TAVEIRA — Pois é, doutora. Estou precisando de ajuda. Acordei hoje com uma palpitação, um pouco de dificuldade para respirar. Estou meio aflito e, como moro aqui perto, passei aqui para pedir ajuda.

GABRIELA SENTE A PRESSÃO ARTERIAL DE TAVEIRA SEGURANDO NO SEU PESCOÇO.

GABRIELA — O senhor aguarda um minuto que eu vou providenciar o seu atendimento. (PARA A RECEPCIONISTA) Pega os dados desse senhor e prepara uma ficha de atendimento, que daqui a meia hora eu vou atendê-lo.

CLIPE RÁPIDO. NESSE MOMENTO A PORTA DA CLÍNICA SE ABRE. ENTRA NATI. BELA E SENSUAL.

INSTANTES PARA A ENTRADA DE NATI. VÁRIOS TAKES. VALORIZAR.

TAVEIRA A OLHA, BOQUIABERTO. A MOÇA CAMINHA EM CÂMERA LENTA ATÉ A RECEPÇÃO.

NATI — Por favor, eu gostaria de falar com doutora Gabriela.

GABRIELA — Pois não, eu sou a doutora Gabriela. E você é...

NATI — Eu sou a Nati, investigadora da Polícia Civil. Nós nos falamos por telefone logo cedo..

GABRIELA — Ah, sim... Nati... Estava mesmo aguardando sua chegada. Venha comigo. Vou lhe mostrar os pacientes que estão com amnésia.

GABRIELA ENTRA COM NATI NA CLÍNICA. TAVEIRA NÃO PÁRA DE OLHAR PARA A MOÇA. ASSIM QUE GABRIELA E NATI SAEM, TAVEIRA - DISFARÇADAMENTE - VAI ATRÁS DELAS, SEM QUE A RECEPCIONISTA PERCEBA. INSTANTES.

NESTE MOMENTO CHEGAM À RECEPÇÃO FREDO E PAGLIA, SEM VER TAVEIRA, GABRIELA OU NATI.

FREDO — (PARA A RECEPCIONISTA) Boa tarde, senhorita. Aqui é a clínica Progênese do Guarujá, pois não? O meu nome é Celso Setembrini. Gostaria de falar com um paciente que está internado nessa clínica. Um rapaz chamado Valente.

CORTA PARA

CENA DE ARQUIVO. VISTA AÉREA. SÃO PAULO. EXT. DIA

CENA 20. PROGÊNESE. NOVA SEDE DO depecom. INT. dia

ALINE E MIGUEL OBSERVAM ALGO NO COMPUTADOR QUANDO MARTA ENTRA NA SALA.

MARTA — Aline, Miguel, que bom que vocês estão aqui. Tenho uma missão urgente para vocês. Recebemos uma ligação no Disque-Denúncia-Mutante. Alguém com as características do Lupo foi visto causando confusão no Ibirapuera. Quero que vocês capturem esse mutante.

MIGUEL — Então vamos para lá agora mesmo. Esse Lupo precisa ser detido rápido. Um lobisomem transgênico como ele não pode mais ficar solto contaminando a população.

ALINE — Vamos atrás dele agora mesmo. Mas antes preciso te dizer uma coisa, Marta. Estava só esperando você chegar para te dizer isso. Falei com o Paglia. Encontrei com ele na padaria aqui em frente e já comecei a puxar assunto, joguei um charme pra ele enquanto tomávamos um café com pão na manteiga.

MARTA — E então Aline? Conseguiu alguma informação dele que possa nos ajudar?

ALINE — Acho que sim, Marta. Paglia contou que estava indo para o Guarujá, com Fredo. Eu perguntei o que eles iam fazer por lá e ele me falou que era uma missão ultra-secreta, não podia me contar. Ele tava meio misterioso e reticente. Fiquei achando que tem a ver com aquela aventura no Rio de Janeiro...

MARTA — É isso que eu admiro em você, Aline. Você é rápida e sagaz. Boa informação, garota. Missão secreta? Vou atrás desses dois lá no Guarujá... E agora corram para o Ibirapuera atrás do Lupo.

MIGUEL — Vamos logo, antes que esse Lupo faça mais alguma vítima. (COM CIÚME) No caminho, Aline, você me conta como foi que você jogou charme para o chato do Paglia.

ELES JÁ VÃO SAINDO COLOCANDO SUAS ARMAS NA CARTUCHEIRA.

ALINE — Larga do meu pé, Miguel. Eu tô aqui apenas para trabalhar, meu caro. Meu coração é a minha pistola.

MARTA SORRI DOS SEUS AUXILIARES. ELES SAEM. MARTA SOZINHA NA SALA PEGA SUA ARMA E COLOCA NO COLDRE.

MARTA — Missão secreta no Guarujá? Você me aguarde, doutor Fredo. Não quero missões secretas no Depecom. Segredos na polícia só escondem corrupção.

MARTA SAI, DECIDIDA.

CORTA PARA




Fontes: Tiago Santiago
Matheus Logan

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