sexta-feira, 20 de junho de 2008

Continuação da Cena em que Rico e Joca se contaminam

Continuação dessa cena .


CENA DE ARQUIVO. VISTA AÉREA. SÃO PAULO. EXT. DIA

CENA DE ARQUIVO. CASA DE TARSO. EXT. DIA


OBS. CASA RICA, DE INDUSTRIAL, BEM MODERNA, EM ALPHAVILLE, SÃO PAULO, MAS PODE SER GRAVADA TB NO CONDOMÍNIO MANSÕES OU OUTRA SUPER CASA NA BARRA DA TIJUCA.


CENA 12. CASA DE TARSO.INT. dia

INSERIR EFEITO: TARSO, GASPAR E LUNA SE MATERIALIZAM NO MEIO DA SALA.

LUNA — (CHOCADA) O que foi que aconteceu?

TARSO — A gente se teletransportou de lá da praia.

LUNA — Mas como?

TARSO — Luna, lembra que eu te falei uma vez sobre um segredo?

LUNA — (AINDA CHOCADA) Sim.

GASPAR ESTÁ MUITO ASSUSTADO, OLHA TUDO EM VOLTA, MUITO ESPANTADO.

TARSO — Pois é, eu sou um mutante... eu consigo me teletransportar pra qualquer lugar...

LUNA — Cara! Tô pasma!

TARSO — E tem outra coisa, quando eu me teletransporto, a pessoa que estiver agarrada comigo, também vai junto... como acabou de acontecer com vocês dois...

LUNA — (MUITO CHOCADA) Sei... isso é tudo muito esquisito... mó doideira, meu!

GASPAR OLHA PARA OBJETOS, CURIOSO.

TARSO — Há muito tempo eu queria te falar... agora me sinto melhor...

LUNA — Obrigada por me dizer... (PENSATIVA) As coisas começam a fazer sentido... agora eu entendo porque você, muitas vezes, aparecia assim de repente, do nada...

TARSO — É...

LUNA — Incrível, Tarso! Puxa vida... muito massa esses teus poderes... Cê nem precisa de busão pra se locomover, né?

TARSO — Eu posso ir aonde quiser... já rodei o mundo, já visitei tudo quanto é país.

LUNA — Eu tô passada... você salvou nossa vida!

TARSO — A gente conseguiu se safar... mas eu tô preocupado com os nossos amigos que ficaram com os bandidos.

ELES OLHAM PARA GASPAR, QUE ESTÁ SEGURANDO UMA ESCULTURA.

LUNA — (SOBRE GASPAR) Ih, ele tá cismado com aquela escultura.

TARSO — (P/ GASPAR) Cara! Coloca essa coisa aí, minha mãe comprou esse bagulho em Viena, na Áustria.

TARSO PEGA A ESCULTURA DA MÃO DE GASPAR E COLOCA NO LUGAR.

TARSO — Essa escultura vale uma fortuna. Aliás, quase tudo que está aqui na minha casa vale uma fortuna.

SANDRA E JOÃO RICARDO CHEGAM EM CASA.

SANDRA — Boa tarde, filhão... (OLHA PARA TARSO, LUNA E GASPAR) Por que tá todo mundo sujo de areia?

LUNA — Oi, Sandra! Oi João!

JOÃO — Tudo bem, Luna? Mas o que é isso? Vocês vieram direto da praia, sem tomar uma ducha, passar uma água antes de entrar?! Tarso, não acredito... Olha o tapete persa, vai ficar cheio de areia...

SANDRA — (SOBRE GASPAR) E esse quem é? Esse eu não conheço...

TARSO — Ele é nosso amigo...

LUNA — A gente conheceu lá no camping.

JOÃO — (PRA GASPAR) Meu nome é João Ricardo Borba Gato de Albuquerque Andrade...

TARSO — Papai adora falar o nome todo. Só pra dizer que descende de famílias tradicionais paulistanas...

JOÃO — (SORRI) Como vai, rapaz?

JOÃO DÁ UM PASSO NA DIREÇÃO DE GASPAR E ESTENDE A MÃO COM FIRMEZA. GASPAR SE ASSUSTA E RECUA, FAZENDO UM BARULHO ESQUISITO.

CAM. DETALHA: MÃO DE GASPAR ESBARRA EM ESTATUETA, QUE CAI E QUEBRA.

GASPAR TOMA SUSTO E GRITA EXAGERADAMENTE, GUINCHA, SEM SABER FALAR, DEPOIS FALA:

GASPAR — Nãão...

JOÃO — Não! Digo eu! Você acabou de destruir uma relíquia do tempo do Brasil colônia!

NA SURPRESA TOTAL DE SANDRA E JOÃO,

CORTA PARA

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